Segundo ele, para isso pode contribuir a pressão por parte dos parceiros internacionais da Ucrânia e sanções adicionais antirrussas.
"A construção ilegal da ponte através do estreito de Kerch tem que ser parada urgentemente e isso apenas é possível sob pressão dos parceiros internacionais da Ucrânia e sanções adicionais impostas à Rússia como Estado e contra as empresas e pessoas físicas relacionadas com a construção ilegal", afirmou o ministro.
A declaração não podia ficar sem comentários por parte das autoridades da Crimeia.
Assim, a Duma de Estado (câmara baixa do Parlamento russo) está segura de que a Ucrânia ainda não compreendeu, mas, mais cedo ou mais tarde, ainda vai aplaudir a ponte da Crimeia.
"As autoridades ucranianas, mais cedo ou mais tarde, vão recuperar da febre antirrussa e reconhecerão que a Crimeia é parte da Rússia. E verão a situação de um jeito mais sóbrio. A ponte será útil para todos os países da região do mar Negro, pois abrirá novas perspectivas ao comércio internacional. Estou seguro que as autoridades ucranianas vão aplaudir e agradecer à Rússia por esse projeto grandioso", frisa o deputado da região da Crimeia Ruslan Balbek falando com a Sputnik.
O líder da Crimeia, Sergei Aksenov, por sua vez, foi bem lacônico.
"Isto é provavelmente a inveja que os sufoca, porque eles entendem que com a ponte a Crimeia ganhará vantagens. Para a Crimeia esta é uma estrada da vida, sem dúvida", declarou Aksenov em entrevista ao canal russo Zvezda.
A ponte através do estreito de Kerch, que ligará a Crimeia e a região do sul da Rússia, será a mais longa do país, isto é, seu comprimento será de 19 quilômetros, sendo que nela se planeja iniciar a circulação de automóveis já em dezembro de 2018.