Assim, um dos comandantes de campo informou que tinham sido achados armamentos ligeiros e pesados nas áreas de al-Ashara, Sbeikhan e al-Salyhia, no sudeste da província de Deir ez-Zor. Entre eles, foram encontradas centenas de munições e armas produzidas nos países ocidentais.
Mais cedo, uma fonte militar síria que participou da operação de libertação da província havia relatado à Sputnik que nos armazéns dos terroristas do Daesh tinha sido encontrado grande número de armas, inclusive fuzis, sistemas antitanque e canhões de fabricação estadunidense e israelense.
Já em outubro, militares do exército sírio mostraram armamentos estadunidenses, belgas, britânicos e israelenses achados na cidade de al-Mayadin.
Os militares frisam que os radicais na Síria obtêm armamentos comprados através do programa do Pentágono de ajuda aos aliados.
"O fato dos norte-americanos terem fornecido armamentos ao Daesh não é segredo nenhum. O esquema das suas ações era o seguinte: os estadunidenses partiam do princípio que havia uma organização chamada Daesh, apoiada por uma série de tribos nômadas sunitas na província de Deir ez-Zor, em Raqqa, e se fornecessem armas a estas tribos, cedo ou tarde o Daesh tomaria Damasco e, quando isto sucedesse, seria possível simplesmente "comprar" a cidade. Era este o esquema engenhoso. Mas, depois, as coisas não resultaram de forma tão simples. Foi só naquele momento que os americanos entenderam que deviam fazer algo completamente diferente", resumiu o analista.