Como destacam especialistas que trabalham na área da construção de mísseis, não devemos menosprezar as capacidades da Coreia do Norte, levando em consideração aquilo que este país conseguiu alcançar nos últimos tempos.
Os cientistas analisaram as declarações de Pyongyang e os dados do último míssil lançado, o Hwasong-15, e chegaram à conclusão de que este míssil pode realmente atingir qualquer parte dos EUA, caso siga a trajetória definida e seja equipado com uma ogiva ligeira.
Ademais, a edição frisa que, neste cenário, a Casa Branca, o Museu Internacional de Espionagem, o monumento a Washington, o Capitólio e todos ou outros edifícios no raio de alcance da onda de choque seriam completamente destruídos.
No caso de um ataque nuclear, frisam os especialistas, as pessoas que estivessem nos bairros centrais da cidade não teriam nenhuma chance de sobreviver. Quanto aos arredores, uma explosão levaria entre 50 e 90 por cento das vidas das pessoas lá residentes.
Entretanto, a edição assinala que a Coreia do Norte continua desenvolvendo seu próprio programa nuclear e de mísseis "não para efetuar o primeiro ataque em uma guerra nuclear, mas para impedir uma operação militar dos EUA e a derrubada de regime no país".
Mais cedo, a Rússia e a China propuseram à Coreia do Norte que congelasse os testes nucleares e lançamentos de mísseis, enquanto a Coreia do Sul e os EUA se absteriam de realizar manobras na região, com o fim de estabilizar a situação na península, mas Washington ignorou a iniciativa.
Na semana passada, os especialistas do National Interest já haviam feito uma análise semelhante das possíveis consequências de um ataque nuclear contra Los Angeles.