Funcionários do governo dos Emirados Árabes Unidos não fizeram comentários imediatos, mas uma fonte do Golfo, citada pela agência Reuters, familiarizada com o assunto disse: "Shafik pediu publicamente para ir para o Egito e seu desejo será alcançado".
O ex-primeiro-ministro egípcio foi acusado de se aliar com a Irmandade Muçulmana, organização proibida nos Emirados Árabes, e de aparecer na televisão propagando notícias falsas para alimentar disputas entre os Emirados Árabes e o Egito
Shafik, ex-comandante da força aérea e ministro do governo, disse na última quarta-feira que ele iria se candidatar à presidência em um anúncio enquanto se encontrava nos Emirados Árabes Unidos. O presidente Abdel Fattah al-Sisi ainda não anunciou oficialmente a intenção de concorrer ao segundo mandato, mas a expectativa é de que ele se candidate para permanecer no cargo.