Em um comunicado à imprensa, a Associação para a Fiscalidade das Transações Financeiras e Organização de Ação Cidadã (Attac) revelou que cerca de cem pessoas invadiram a Opera Apple Store em Paris.
Os funcionários da equipe de segurança pediram aos funcionários da Apple que deixassem o edifício antes do protesto.
De acordo com a Attac, os "métodos de otimização de impostos da Apple permitiram que a empresa acumulasse mais de US $ 230 bilhões em paraísos fiscais", alegando que a companhia de Cupertino envia parte dos lucros para suas subsidiárias irlandesas para evitar o pagamento de impostos.
#RuptlyLive: 'We will stop when Apple pays' - ATTAC occupy the Paris Apple Store https://t.co/Ee1a9bAYg0 pic.twitter.com/DpLzmRZjun
— Ruptly (@Ruptly) 2 de dezembro de 2017
"A Apple deve parar de negar as práticas fiscais destacadas pela investigação da Comissão Europeia, retirar o recurso ao Tribunal de Justiça Europeu e pagar a multa de 13 bilhões de euros o mais rápido possível", cobrou a porta-voz da Attac, Aurélie Trouvé, conforme citada pelo The Observer. "Temos uma reunião dentro de quinze dias com a administração nacional da Apple. Exigimos que a empresa publique seu relatório país por país atual e retroativamente aos últimos anos", acrescentou Trouvé.
Des actions ATTAC on lieu également à Marseille, Lille et dans d'autres villes de France. pic.twitter.com/x1WgdYYGhr
— Clément Lanot (@ClementLanot) 2 de dezembro de 2017
A Attac anunciou que o protesto da Apple faz parte do movimento #PhoneRevolt, que procura lançar luz sobre práticas injustas da gigante norte-americana, incluindo a exploração de trabalhadores e a poluição causada pela extração de metais que são usados para fabricar telefones e outros dispositivos.