Segundo informa o jornal The Korea Times, esta unidade composta por cerca de 1.000 soldados foi criada de acordo com o modelo de unidades, como o Rangers do Exército dos EUA, o Delta Force, o Grupo de Desenvolvimento de Guerra Naval Especial dos EUA ou os Boinas Verdes.
De acordo com as "fontes familiarizadas com o processo", citadas pelo jornal, sua missão é eliminar as figuras chefes do regime de Pyongyang, inclusivamente Kim Jong-un, bem como destruir as instalações nucleares de mísseis em caso de guerra.
Vale destacar que inicialmente a Coreia do Sul tinha planejado em criar a unidade de decapitação para 2019, mas finalmente decidiu lançá-la mais cedo devido ao aumento das tensões na península coreana e desenvolvimento acelerado das armas nucleares e mísseis balísticos por parte de Pyongyang.
Entretanto, na sexta-feira (1), a Força Aérea da Coreia do Sul anunciou a criação da maior unidade de inteligência, vigilância e reconhecimento aerotransportado devido à ameaça norte-coreana crescente, informa a agência Yonhap.
A Coreia do Norte lançou um novo míssil balístico intercontinental na última quarta-feira. A altitude máxima alcançada foi de 4.475 quilômetros e 950 quilômetros de distância de voo, durante 53 minutos. O míssil caiu na zona econômica exclusiva do Japão a 250 km da cidade de Aomori. De acordo com a análise preliminar do exército dos EUA, Japão e Coreia do Sul, o míssil testado na quarta-feira supera todos os anteriores.