De acordo com o Ministério da Defesa da Coreia do Sul, as manobras visam demonstrar a vontade e capacidade de Seul e Washington de reagir às "provocações da Coreia do Norte".
Os dois países anunciaram que as manobras, que serão concluídas no dia 8 de dezembro, envolverão caças norte-americanos F-22 e F-35A. Durante os exercícios, os militares treinarão como eliminar lançadores móveis de mísseis e artilharia da Coreia do Norte, bem como desembarcar em território do inimigo.
"Ao realizar manobras, os EUA e a Coreia do Sul não aceitaram a proposta de duplo congelamento. Estados Unidos argumentam ser inaceitável por razões formais: norte-americanos permanecem na Coreia do Sul em conformidade com acordo bilateral, o Conselho de Segurança da ONU não tomou quaisquer decisões quanto à permanência das tropas, já a Coreia do Norte se encontra sancionada pelo Conselho de Segurança, ou seja, trata-se de violação das normas. EUA se posicionam contra a iniciativa sino-russa. Posicionamento norte-americano é, ao mesmo tempo, formal e desorganizado, pois o próprio programa nuclear e de mísseis de Pyongyang consideram manobras [dos EUA e Coreia do Sul] como ameaças à sua segurança. Além disso, a política geral dos EUA em relação à Coreia do Norte não contribui para resolução da crise. Para Pyongyang, seu desenvolvimento nuclear e de mísseis é um elemento crucial para garantir sua segurança. Infelizmente, o período de silêncio acabou, sendo difícil prever o futuro", assinalou Vladimir Terekhov.