Enquanto o paradeiro atual de Saleh continua desconhecido, a edição iraniana Al-Alam informa sobre a morte do ex-presidente iemenita. Por sua vez, afiliados do partido de Saleh, Congresso Geral do Povo, desmentiram informações sobre sua morte, qualificando como rumores os comunicados sobre a alegada morte do ex-presidente.
O ataque teria ocorrido na sequência de seis dias de duros combates na capital do país entre as forças governamentais e os rebeldes houthis.
Durante seu discurso no sábado (2), descrito pelos houthis como uma "decepção", Saleh anunciou estar pronto para "virar a página" nas relações com a coalizão liderada pela Arábia Saudita, apresentando duas condições.
Os dados sobre o número de ataques, bem como sobre a quantidade de mortos e feridos não foram divulgados. Contudo, o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (ICRC) afirmou nesta segunda-feira (4) que os três hospitais do país reportaram sobre ao menos 125 mortos e 238 feridos registrados nos últimos seis dias.
A coalizão encabeçada pela Arábia Saudita iniciou uma operação no Iêmen em 2015 a pedido do presidente em exercício do país, Abd Rabbuh Mansur Hadi, depois de os rebeldes houthis se terem aliado ao ex-presidente do Iêmen, Ali Abdullah Saleh.