O bombardeiro Lancer B-1B decolou da base Andersen da Força Aérea dos EUA, na ilha de Guam. Alvos táticos foram destruídos no polígono na província sul-coreana de Gangwon.
EUA e Coreia do Sul realizam nesta semana as manobras conjuntas sem precedentes que contam com participação de mais de 200 aviões bélicos. A conclusão das manobras está prevista para sexta-feira (8).
Os dois países em questão realizam treinamentos militares de grande escala devido ao aumento de tensões entre Washington e Pyongyang.
"Já não é a primeira vez que os EUA realizam manobras envolvendo o bombardeiro Lancer B-1B. Além disso, durante elas, militares já treinaram para atacar alvos subterrâneos […] bem como instalações e postos de comando subterrâneos. Teoricamente, a Coreia do Norte pode possuí-los. É evidente que essas iniciativas visam demonstrar a força por parte dos EUA, tentando assustar os norte-coreanos, fazê-los desistir de seu programa nuclear e de mísseis. Contudo, a política de Pyongyang é responder com o lançamento de mísseis a quaisquer ameaças. Como a Coreia do Norte vai responder agora? Provavelmente, com declarações que em duas ou três semanas se sucederão com lançamento de outros mísseis ou testes nucleares subterrâneos. Já surgem sinais de prontidão para realizar tais testes", opinou Boris Rozhin.