"Em meio à possibilidade de manifestações a partir de 6 de dezembro em Jerusalém e na Cisjordânia, funcionários governamentais dos EUA e seus familiares não têm permissão até novo aviso de viajar pela Cidade Velha de Jerusalém e Cisjordânia, incluindo Belém e Jericó", diz-se na advertência.
O presidente dos EUA, Donald Trump, discursará em 6 de dezembro sobre a mudança ou não da sede da embaixada norte-americana em Israel de Tel Aviv para Jerusalém, declarou em 5 de dezembro a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders.
"Surgiram muitas perguntas em relação à decisão do presidente sobre Jerusalém", disse Sanders, adicionando que Trump anunciará em breve a decisão quanto ao assunto.
"O presidente está muito seguro em seu raciocínio", declarou Sanders.
A Palestina, tal como outros países da região, já avisou que o reconhecimento de Jerusalém exacerbará o conflito árabe-israelense e desestabilizará a situação no Oriente Médio.
Em 1995, o Senado dos EUA aprovou a resolução sobre a transferência da embaixada de Tel Aviv para Jerusalém até 31 de maio de 1999. Mas, como o tema é sensível para países árabes, todos os presidentes norte-americanos desde a aprovação da resolução vêm adiando sua execução.
Israel considera Jerusalém como capital "única e indivisível" com suas zonas orientais e o centro histórico que foram reconquistados meio século atrás da Jordânia. A anexação não é reconhecida pela comunidade internacional.