"Devemos apelar e fazer de tudo para dar início a uma Intifada diante dos inimigos sionistas", disse Ismail Haniyeh, líder do Hamas durante discurso na Faixa de Gaza.
No entanto, o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, está confiante que "muitos" países vão reconhecer Jerusalém como capital israelense.
A cidade de Jerusalém é declarada por Israel e Palestina como suas capitais, contudo, a comunidade internacional não reconhece nenhumas destas reclamações e todas as embaixadas estrangeiras estão situadas em Tel Aviv.
Em 1995, o Congresso norte-americano adotou a lei sobre mudança da embaixada de Tel Aviv a Jerusalém, mesmo assim, presidentes vinham adiando a decisão por razões de segurança.
António Guterres, secretário-geral da ONU, declarou ser contra a decisão de Trump, porque Jerusalém "é uma questão de status final que deve ser resolvida através de negociações diretas por ambas as partes".
Suas preocupações encontraram o apoio de muitos outros líderes. O Qatar, por exemplo, declarou que proclamar Jerusalém como capital israelense é igual à sentença de morte ao processo de paz na região.