Ele destacou que a nova lei "contradiz de modo absoluto os compromissos bilaterais e multilaterais da Ucrânia, inclusive os assumidos no âmbito da OSCE".
Segundo o ministro, a Ucrânia está tomada por "sentimentos nacionalistas".
"Estamos preocupados com as tensões na região da Transcarpátia, onde residem 150 mil húngaros. Ali foram realizadas manifestações anti-húngaras, com adesão de pessoas vindas de outras regiões ucranianas. Durante esses atos aconteceram cenas de desrespeito à simbologia nacional e lemas anti-húngaros foram proferidos", destacou o alto funcionário de Budapeste.
Em entrevistas anteriores, Szijjarto declarou que a nova lei da educação da Ucrânia violou os compromissos assumidos pelo país perante a OTAN.
O parlamento ucraniano aprovou a nova lei da educação em 5 de setembro, e o presidente Pyotr Poroshenko assinou o decreto em 25 do mesmo mês. O documento estabelece que as minorias nacionais podem aprender nas escolas na sua língua materna apenas até o quinto grau — entre os 11 e 12 anos de idade — e depois continuar a sua educação apenas em ucraniano.