Ontem (6), Trump declarou que reconhece Jerusalém como capital de Israel. Trump assinou um documento autorizando a transferência da Embaixada dos EUA de Tel Aviv para Jerusalém.
"Devemos entender que Trump frequentemente não olha para o futuro. Durante a sua campanha eleitoral ele prometeu reconhecer Jerusalém como capital de Israel. Ele tem boas relações com o primeiro-ministro israelense. E Trump fez essa declaração. Possivelmente, o Departamento de Estado é contra essa decisão, mas Trump é presidente e ele deu este passo", disse o especialista.
Smirnov também fez suas previsões sobre a influência da decisão do presidente norte-americano no agravamento do conflito israelense-palestino.
"Não acho que a decisão provoque uma guerra, mas, sem dúvida, a Autonomia Palestina irá amaldiçoar os norte-americanos ainda mais. Na verdade, hoje em dia não existe uma solução para o conflito israelense-palestino. A comunidade internacional não pode influenciar nem uma parte, nem outra. Como resultado, daqui a 50-60 anos nesse território ficará apenas uma delas. Quanto ao futuro próximo, não existe uma solução que satisfaça ambas as partes", concluiu o cientista político.
Entretanto, a maioria dos países não reconhece esta anexação e vê o assunto como um dos problemas principais do conflito israelense-palestino, que deveria ser resolvido na base de um acordo com os palestinos. Por isso, todas as embaixadas estrangeiras em Israel, incluindo a norte-americana, se situam em Tel Aviv.