"As declarações do Pentágono de que o Daesh não foi derrotado na Síria são um pretexto artificial e um motivo para justificar a sua decisão de deixar de uma maneira legal as tropas norte-americanas na Síria", disse Konashenkov.
Segundo Konashenkov, é necessário lembrar ao Pentágono que a expansão do califado e os ataques terroristas na Síria começaram com a intervenção tática e silenciosa do exército norte-americano.
Se os terroristas não foram derrotados em algum lugar, disse, foi na zona de responsabilidade dos EUA no território do Iraque.
O porta-voz sublinhou que os EUA devem respeitar a soberania síria e as normas do direito internacional.
Em 6 de dezembro, o presidente russo Vladimir Putin anunciou que o Daesh foi completamente derrotado na Síria, em ambas as margens do rio Eufrates.
Por sua vez, o Pentágono expressou o seu desacordo com a declaração de Putin, dizendo que permanecem núcleos terroristas na zona e que devem ser tomadas as medidas necessárias.
A Síria tem vivido desde março de 2011 um conflito armado em que as tropas governamentais enfrentaram os grupos armados da oposição e organizações terroristas.
Segundo os dados da ONU, as hostilidades levaram à morte de 400.000 pessoas.