Trump anunciou na quarta-feira que os EUA reconheceriam Jerusalém como a capital de Israel e assinaram um documento para mover a embaixada dos EUA de Tel Aviv para Jerusalém, o que provocou reações negativas de muitos países ao redor do mundo, principalmente no Oriente Médio.
"Esta decisão dos EUA não é tão surpreendente como veio de um senil que havia exortado a 'destruição total' de um Estado soberano [Coreia do Norte] em um fórum sagrado da ONU. Mas, através disso, o mundo será capaz de discernir sobre quem é realmente um destruidor da paz e segurança do mundo e o que é uma gangue de fanáticos da sociedade internacional", diz o comunicado.
O porta-voz condenou fortemente a decisão dos EUA sobre Jerusalém, chamando-o de "ato imprudente e de alto nível".
"A decisão do presidente dos Estados Unidos, Trump, de reconhecer Kuds [Jerusalém] como a capital de Israel e mover a embaixada dos EUA para lá, bem merece uma condenação e rejeição global, pois é um desafio aberto e um insulto à legitimidade internacional e a uma unanimidade vontade da sociedade internacional", continua a nota.
As autoridades norte-coreanas geralmente fazem observações dessa natureza. Em setembro, o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, chamou Trump de "senil mentalmente perturbado nos EUA" depois que o presidente norte-americano ameaçou "destruir totalmente" a Coreia do Norte se forçado a defender os EUA.
As tensões entre Israel e os palestinianos aumentaram após o anúncio da Casa Branca. O Ministério da Saúde palestino disse no início do dia que cerca de 1.100 pessoas ficaram feridas na Cisjordânia nos protestos de sexta-feira contra o reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel, enquanto o Crescente Vermelho da Palestina disse na sexta-feira que quase 800 pessoas ficaram feridas.