Netanyahu: decisão de Trump sobre Jerusalém é reconhecimento da realidade

© REUTERS / Francois LenoirIsrael's Prime Minister Benjamin Netanyahu briefs the media next to European Union foreign policy chief Federica Mogherini (unseen) at the European Council in Brussels, Belgium December 11, 2017
Israel's Prime Minister Benjamin Netanyahu briefs the media next to European Union foreign policy chief Federica Mogherini (unseen) at the European Council in Brussels, Belgium December 11, 2017 - Sputnik Brasil
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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, iniciou uma visita oficial a vários países da União Europeia, a primeira de um alto representante de Israel nos últimos 22 anos.

O premiê israelense foi saudado pela chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, durante sua primeira visita à União Europeia.

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Mogherini abordou o assunto de Jerusalém, agravado após a recente decisão dos EUA, dizendo que a UE continuará reconhecendo o "consenso internacional" sobre Jerusalém.

O alto funcionário de Israel, por sua vez, dirigiu-se ao lado palestino sobre a questão disputada de Jerusalém, dizendo que é hora de os palestinos reconhecerem o Estado judaico e Jerusalém como sua capital.

Na opinião de Netanyahu, o presidente norte-americano Donald Trump apenas reconheceu um fato evidente: a cidade de Jerusalém é a capital de Israel.

"O que o presidente Trump fez foi colocar os fatos diretamente na mesa. A paz se baseia na realidade. A paz se baseia no reconhecimento da realidade e creio que o fato de Jerusalém ser a capital de Israel é completamente claro", disse Netayahu em Bruxelas durante uma coletiva de imprensa.

Esta posição vem na sequência da afirmação feita no dia anterior, quando ele apelou aos palestinos para aceitarem o estatuto de Jerusalém e "se sentarem à mesa para negociar a paz" durante o encontro com o presidente francês, Emmanuel Macron, em Paris.

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O premiê israelense também afirmou esperar que a maioria dos países da União Europeia reconheça Jerusalém como capital de Israel, seguindo a decisão dos EUA quanto ao assunto.

A política de Israel quanto aos assentamentos é um dos obstáculos para a retomada do processo de paz entre Israel e Palestina. A última tem buscado o reconhecimento diplomático de sua independência nos territórios da Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental, parcialmente ocupada por Israel, e da Faixa de Gaza. O governo israelense se recusa a reconhecer a Palestina como Estado independente e continua construindo assentamentos nas áreas ocupadas, apesar das objeções da ONU.

Anteriormente, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou o reconhecimento de Jerusalém como capital israelense, bem como a transferência da embaixada norte-americana de Tel Aviv para a cidade sagrada.

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