O premiê israelense foi saudado pela chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, durante sua primeira visita à União Europeia.
O alto funcionário de Israel, por sua vez, dirigiu-se ao lado palestino sobre a questão disputada de Jerusalém, dizendo que é hora de os palestinos reconhecerem o Estado judaico e Jerusalém como sua capital.
Na opinião de Netanyahu, o presidente norte-americano Donald Trump apenas reconheceu um fato evidente: a cidade de Jerusalém é a capital de Israel.
"O que o presidente Trump fez foi colocar os fatos diretamente na mesa. A paz se baseia na realidade. A paz se baseia no reconhecimento da realidade e creio que o fato de Jerusalém ser a capital de Israel é completamente claro", disse Netayahu em Bruxelas durante uma coletiva de imprensa.
Esta posição vem na sequência da afirmação feita no dia anterior, quando ele apelou aos palestinos para aceitarem o estatuto de Jerusalém e "se sentarem à mesa para negociar a paz" durante o encontro com o presidente francês, Emmanuel Macron, em Paris.
A política de Israel quanto aos assentamentos é um dos obstáculos para a retomada do processo de paz entre Israel e Palestina. A última tem buscado o reconhecimento diplomático de sua independência nos territórios da Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental, parcialmente ocupada por Israel, e da Faixa de Gaza. O governo israelense se recusa a reconhecer a Palestina como Estado independente e continua construindo assentamentos nas áreas ocupadas, apesar das objeções da ONU.
Anteriormente, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou o reconhecimento de Jerusalém como capital israelense, bem como a transferência da embaixada norte-americana de Tel Aviv para a cidade sagrada.