O exército dos EUA "começa a ficar para trás" dos seus adversários principais – Rússia e China. Além disso, as forças norte-americanas "ficam em um estado desvantajoso para conter as principais ameaças na Europa e na Ásia Oriental", afirma o CNBC citando o novo relatório do Instituto de Pesquisas RAND Corporation.
O relatório também prevê os cenários da guerra da OTAN com a Rússia no Báltico e do possível conflito dos EUA com a China pelo Taiwan.
"Garantir potencial militar, necessário para a estratégia de segurança nacional ativa, que nunca foi uma tarefa simples, se tornou ainda mais difícil", diz o relatório.
"Se falar mais concretamente, este relatório mostra que existe a possibilidade de que as forças norte-americanas possam perder uma guerra […] apesar de que os EUA superam a China em gastos militares em uma razão de 2,7 para 1, e a Rússia em uma razão de 6 para 1", afirmam os autores do relatório.
O Ministério da Defesa não comentou sobre o assunto, mas é provável que a unidade militar saiba o conteúdo do relatório parcialmente financiado pelo Pentágono.
O relatório indica também que as forças conjuntas da OTAN podem enfrentar problemas se o exército russo intervir nos países do Báltico. De acordo com os analistas o presidente da Rússia, Vladimir Putin, pode neste caso utilizar a mesma tática como no caso da Crimeia. Os autores do relatório estão convencidos de que "as atividades de Putin contra a Ucrânia" mostraram que o presidente russo possui "uma posição mais confrontável" em relação ao Ocidente.