"Os Estados Unidos continuam seguindo a mesma linha pouco construtiva que visa aumento de atividades militares no Nordeste da Ásia", disse Maria Zakharova, referindo-se aos exercícios conjuntos navais dos EUA, Coreia do Sul e Japão, que se iniciaram em 12 de dezembro.
Mais anteriormente, entre 4 e 8 de dezembro, decorreram as maiores manobras das Forças Aéreas norte-americana e sul-coreana na história da cooperação militar entre os países.
Chancelaria russa acredita que tal "demonstração de força" não contribui para desescalada de tensões, pelo contrário, pode causar consequências mais graves para a região.
Nos últimos anos, a Coreia do Norte tem se dedicado ao desenvolvimento de mísseis balísticos intercontinentais (ICBM, em inglês) e ogivas nucleares, justificando-se através da alegada ameaça proveniente dos EUA.
Numerosas sanções da ONU contra o regime de Pyongyang não conseguiram parar atividades nucleares do país asiático.
Em 29 de novembro, a Coreia do Norte realizou seu último teste de míssil Hwasong-15 que supostamente pode alcançar um alvo a 13 mil quilômetros. Após o teste, Pyongyang declarou ser capaz de lançar ataques a qualquer parte do território estadunidense.