Glas já tinha sido alvo de um pedido de prisão preventiva pela Procuradoria-Geral equatoriana no início do mês. À época, os procuradores argumentaram que havia risco de fuga do acusado.
O vice-presidente do Equador, Jorge Glas, foi sentenciado a seis anos na cadeia, sob acusação de ter aceitado propinas da Odebrecht em troca da concessão de contratos públicos no país.
"Acato sob protesto esta ultraje infame contra mim, ainda tenho fé que a Justiça se imponha, ante a ela provarei minha inocência", disse o vice-presidente à época.
Agora, a Corte Nacional entendeu que o político é culpado de associação ilícita no esquema de propinas da Odebrecht. A Corte também condenou o tio de Glas, Ricardo Rivera e outros quatro envolvidos ao mesmo tempo de prisão.