Durante uma entrevista coletiva de quarta-feira, a porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Heather Nauert, disse a jornalistas: "(…) Estamos dispostos a sentar e conversar com eles, mas agora é não o momento certo. O Secretário não está criando nenhuma nova política. Nossa política permanece exatamente como era".
"Trump não conseguiu construir uma política externa estável, com as pessoas sendo deslocadas de uma posição para outra. Eu acho que esta não é a primeira vez que Tillerson disse o que pensa ser necessário quanto à Coreia do Norte. O [ex-estragista da Casa Branca] Steve Bannon também disse não apoiar uma solução militar com a Coreia do Norte e defendeu negociações", explicou Woodward.
China no centro das atenções
Também à Rádio Sputnik, o especialista em China, Keith Bennett debateu a chegada do presidente sul-coreano Moon Jae-in em Pequim em uma missão para aprofundar as relações econômicas entre os dois países depois que as relações terem estremecido com a instalação do controverso sistema antimísseis THAAD em território sul-coreano.
"A questão THAAD é percebida pela China como uma ameaça à sua própria segurança, ainda maior que a ameaça da Coreia do Norte. Essa questão não desapareceu. Eles [Moon e Xi Jinping] concordaram em tentar avançar, mas desde então tem havido um certo endurecimento da posição chinesa. O que os chineses esperavam da Coreia do Sul era o comprometimento de Moon em não expandir a instalação do sistema THAAD, que Seul não se unisse a nenhum sistema regional de defesa antimíssil e que não haja uma aliança militar entre os EUA, a Coreia do Sul e o Japão", explicou Bennett.