"Eu não quebrar a unidade da UE, por isso eu apoiei as sanções [anti-russas]. Mas, no futuro, a União Europeia não poderá evitar discussões sobre o assunto e vão se tornar cada vez mais difíceis — também devido ao seu impacto negativo na economia europeia", afirmou o primeiro-ministro eslovaco, Robert Fico.
Ele reafirmou o compromisso da Eslováquia com o curso político pró-ocidental, mas acrescentou que Bratislava queria realizar uma política externa multi-vetor. O político acrescentou que a Eslováquia queria manter relações amigáveis com a Rússia e a China. O primeiro-ministro também pediu à Ucrânia que se comporte "de forma mais responsável, evitando escândalos".
Comentando a decisão da UE, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse na quinta-feira que a Rússia se adaptou completamente à pressão econômica contínua das sanções ocidentais.
"Estamos vivendo a atmosfera de restrições e sanções, mas estamos fazendo bom uso dela, adaptando nossa economia e finalizamos o processo de adaptação a essas condições", disse ele ao canal de televisão russo Rossiya 24. Peskov disse que a economia russa conseguiu quebrar a espiral descendente e entrar na "trajetória de crescimento".