Especialista revela o que está por trás das ações arriscadas dos aviões dos EUA na Síria

© REUTERS / Master Sgt. Kevin J. GruenwaldF-22 Raptor da Força Aérea dos EUA
F-22 Raptor da Força Aérea dos EUA - Sputnik Brasil
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A aproximação perigosa entre um caça estadunidense F-22 e aviões russos Su-25 na Síria, bem como o ataque contra as armadilhas térmicas dos aviões, que causou interferências aos caças russos, poderiam ter provocado um incidente aéreo real, mostrando a tendência dos pilotos americanos de assumirem "riscos impensados", afirma um especialista russo.

Mais cedo, o Ministério da Defesa da Rússia refutou as informações da mídia ocidental sobre a intercepção de dois bombardeiros Su-25 russos por caças estadunidenses no espaço aéreo sírio. De acordo com a entidade russa, o incidente ocorrido em 13 de dezembro terminou quando um caça Su-35S da Força Aeroespacial da Rússia chegou à zona. O F-22 que estava a disparar contra as armadilhas térmicas abandonou a área.

"Em qualquer caso, as tentativas de criar obstáculos aos voos dos aviões russos durante as missões de combate na Síria não têm nenhuma base no direito internacional, pois estas se efetuavam no território sírio, abrangido pela soberania de Damasco", frisou Igor Korotchenko, especialista em assuntos militares e editor-chefe do jornal Natsyonalnaya Oborona ("Defesa Nacional" em russo).

O analista acredita que o incidente ocorrido deve ser analisado escrupulosamente, enquanto os EUA devem ser informados através do canal de troca de informações existente entre os militares russos e norte-americanos na região sobre a inadmissibilidade de tais ações no futuro.

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Caças dos EUA disparam contra jatos russos na Síria
De acordo com Korotchenko, a lógica da parte norte-americana consiste em "demonstrar músculos neste jogo político pouco limpo". Tal postura, segundo ele, é uma espécie de resposta à vitória russa na Síria.

"Se os EUA acreditam que a saída de uma parte de aviões da Força Aeroespacial da Rússia vai lhes permitir ser arrogantes, estão muito enganados, pois os equipamentos que permanecem na base de Hmeymim são suficientes tanto para fazer frente a quaisquer incursões dos grupos terroristas restantes, quanto para que os EUA saibam seu lugar", adiantou.

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