As manobras conjuntas duraram 4 dias e acabaram na sexta (15), indica o comunicado do Exército dos EUA.
O programa de treinamento se concentrou na "interoperabilidade" entre as unidades militares dos EUA e da Coreia do Sul "através de componentes urbanos e subterrâneos de um potencial campo de batalha", indicaram os militares.
A agência de notícias Yonhap informou que durante o exercício os soldados treinaram para eliminar as armas de destruição em massa (ADM) norte-coreanas.
Centenas de soldados de ambos os países participaram dos exercícios realizados em Camp Stanley e outros locais. O campo militar Camp Stanley foi construído em 1950 onde foram deslocados cerca de 5 mil tropas.
Washington e os seus aliados realizaram recentemente várias manobras militares perto da fronteira com a Coreia do Norte, enquanto Pyongyang continua com testes nucleares e de mísseis sob o pretexto da ameaça crescente para a sua segurança nacional por parte dos EUA.
Na semana passada, os EUA realizaram duas manobras de seguimento de mísseis com o Japão e a Coreia do Sul. Os exercícios classificados como as maiores manobras conjuntas existentes, hoje em dia, incluíram a participação de aeronaves norte-americanas estacionadas em Guam e no Japão.
Os exercícios "aumentam as tensões do conflito já existente", opina o autor e advogado pelos direitos humanos Eric Sirotkin. "É realmente necessário considerar seriamente a proposta de congelar estes exercícios militares, assim como o programa nuclear e dialogar, aquilo que ainda não foi visto entre a Coreia do Norte e Washington".
A Coreia do Norte criticou repetidamente os exercícios conjuntos entre os EUA e os seus aliados. Anteriormente em dezembro, Pyongyang havia comunicado que classificava as manobras militares sem fim perto das suas fronteiras e "declarações belicosas" por parte dos oficiais norte-americanos como meios para "provocar" uma guerra nuclear na região, onde os EUA serão "queimados".
Entretanto Moscou espera que os EUA e a Coreia do Norte estabeleçam um diálogo, segundo indicou na segunda (18) o vice-ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Ryabkov. Ele saudou a proposta do Secretário-Geral da ONU de reestabelecer o reforçar dos canais de comunicação com a Coreia do Norte.