Diz-se que, ao longo de oito anos, os funcionários do Departamento de Combate às Drogas trabalharam neste projeto. Eles revelaram os informadores e operações para fazer o mapa das redes do Hezbollah, vigiaram alguns fornecimentos de cocaína da América Latina à África Ocidental e Europa, bem como através da Venezuela e México aos EUA. Também descobriram o esquema de branqueamento de dinheiro – o movimento comprava carros usados nos EUA e os vendia em África.
Contudo, o jornal detalha que a administração de Obama decidiu fechar o caso para que o Irã não rejeitasse o acordo nuclear. As autoridades recusavam financiamentos adicionais. O Departamento de Justiça recusava os pedidos de abertura de processos contra os "grandes jogadores", em particular contra o representante do movimento no Irã que, de acordo com o jornal, branqueava o dinheiro recebido da venda de drogas.
O Irã e os seis mediadores internacionais (Rússia, EUA, Reino Unido, China, França e Alemanha) alcançaram em 14 de julho de 2015 o acordo histórico sobre a regulação do problema do programa nuclear iraniano: foi adotado o Plano de Ação Conjunto Global, cujo cumprimento liberta o Irã de todas as sanções econômicas e financeiras do Conselho de Segurança da ONU, dos EUA e da União Europeia.