A pressão que os EUA e outros países ocidentais exercem sobre a Rússia e seus vizinhos, membros da Comunidade de Estados Independentes (CEI), permite falar de "uma guerra híbrida não declarada". Esta é a opinião do diretor do Serviço de Inteligência Estrangeira da Rússia e ex-presidente do Parlamento russo, Sergei Naryshkin.
Somente os esforços comuns dos estados da CEI permitirão "enfrentar efetivamente" esse impulso, disse ele. Ao mesmo tempo, Naryshkin admitiu que as tentativas de proteger a soberania da informação tropeçam contra uma "agressão desproporcional" da outra parte, que recorre à "interferência nos processos democráticos" e "em assuntos internos dos Estados soberanos".
A medida que a situação na Síria se estabiliza, aumenta o risco de que as atividades destrutivas dos grupos terroristas sejam redirecionadas do Oriente Médio para as repúblicas da Ásia Central e algumas regiões da Rússia, advertiu o chefe do Serviço de Inteligência Estrangeira da Rússia.
Nos EUA, os militares não escondem estar se preparando para conduzir guerras híbridas com a Rússia. Há alguns meses, o site Public Intelligence publicou o "Manual da guerra russa de nova geração" do denominado Grupo da Guerra assimétrica.