"A [Coreia do Norte], como Estado Parte da Convenção sobre Armas Biológicas (BWC), mantém sua posição consistente para se opor ao desenvolvimento, fabricação, armazenamento e posse de armas biológicas", afirmou o Instituto de Estudos Americanos da Coreia do Norte, afiliado ao Ministério de Relações Exteriores, citado pela agência estatal do país (KCNA).
Na segunda-feira, o governo dos EUA afirmou que Pyongyang está buscando desenvolver armas químicas e biológicas para constituir o seu arsenal militar, e que tais armamentos poderiam ser lançados por meio dos mísseis que os norte-coreanos já possuem.
A Coreia do Norte relembrou que se tornou signatária da BWC em 1987. De acordo com o instituto norte-coreano, a reivindicação norte-americana é "sem fundamento" e não passa de um movimento para isolar Pyongyang e justificar suas sanções e pressões sobre o governo de Kim Jong-un.
"Quanto mais os Estados Unidos se apegam ao movimento para sufocar a [Coreia do Norte], mais endurecido a determinado [estará] todo o nosso pessoal militar e as pessoas para nos vingar…", afirmou o relatório.
Pyongyang teria 13 tipos de agentes patogênicos como o antraz e o clostridium botulinum (bactéria que causa o botulismo), e que podem ser usados como armas biológicas, de acordo com um relatório de 2016 do Instituto Coreano de Análises de Defesa.