A decisão, votada nesta quinta-feira durante uma sessão extraordinária do órgão, reitera que qualquer decisão sobre Jerusalém não tem efeito e deve ser revogada.
A resolução também condena as medidas adotadas pelo presidente norte-americano, Donald Trump, de transferir a embaixada dos EUA de Tel Aviv para Jerusalém. No entanto, a posição das Nações Unidas não deve afetar os planos de Washington, como já adiantou a representante permanente dos Estados Unidos na ONU, Nikki Haley.
The vote at #UNGA on the #resolution on the Status of #Jerusalem: 128 in favor, 9 against and 35 abstentions. The resolution was presented by Yemen on behalf of Arab League and by Turkey on behalf of #OIC pic.twitter.com/zG9NmfVXjf
— OIC (@OIC_OCI) 21 de dezembro de 2017
"Quando realizamos contribuições generosas para a ONU também temos expectativas legítimas de que a nossa boa vontade será reconhecida e respeitada", disse Haley. A diplomata acrescentou que os EUA "se lembrarão dessa votação", e que ela afetará a percepção que os americanos têm da ONU.
No início da semana, Haley já tinha dito que os países contrários aos EUA serão "anotados". Já o presidente Trump ameaçou suspender todo e qualquer apoio financeiro dos países que votarem a favor da resolução que critica a decisão de Washington.