Aleksei Leonkov, em seu comentário para o canal RT, destacou que Washington apenas tenta dar uma boa imagem do ponto de vista jurídico. No entanto, o fornecimento de armas à Ucrânia ocorre segundo o mesmo roteiro que no caso do Daesh (organização terrorista proibida na Rússia).
"Os EUA continuarão se mostrando pacificadores, mas isto não corresponde à realidade", frisou o analista.
O presidente do comitê de relações internacionais da Duma de Estado, Leonid Slutsky, advertiu por sua vez que a decisão sobre o fornecimento de armas a Kiev levará à escalação da situação no Leste da Ucrânia.
"Infelizmente, [o fornecimento de armas] contribui para escalação da tensão militar…e simplesmente não contribui para a paz na região nem para as decisões fixadas nos Acordos de Minsk", declarou Slutsky aos jornalistas.
Por sua vez, o cientista político Anton Bredikhin, falando com serviço russo da Rádio Sputnik, destacou que o assunto das armas norte-americanas é "uma longa história" e que é muito provável que uma parte das armas simplesmente não chegue ao exército ucraniano.
Na quarta-feira (20), o Departamento de Estado norte-americano confirmou a aprovação pela primeira vez da licença comercial para que os EUA forneçam armas letais à Ucrânia.