O país africano tem dois Governos rivais: um no leste e uma administração apoiada pela ONU na capital Trípoli, no oeste. Os dois grupos estão em conflito desde a queda de Muammar Kadhafi, em 2011.
A França foi um dos principais atores da intervenção da OTAN contra Kadhafi e sua Força Área bombardeou o país.
A ONU tentou intermediar uma rodada de negociações entre os dois Governos no mês de setembro para agendar uma eleição presidencial e parlamentar, mas a iniciativa fracassou após cerca de um mês.
"Eu disse que não há alternativa [para o plano da ONU]", disse Le Drian a jornalistas depois de se encontrar em Benghazi com o comandante militar Khalifa Haftar — que classificou a atuação da ONU como obsoleta.
Le Drian também disse que o processo político ajudará a resolver a crise de milhares de imigrantes ilegais presos em centros de detenção na Líbia. O país africano é o principal ponto de partida para os migrantes ilegais que se dirigem para a Europa de barco.
"Estou relativamente otimista sobre o que acontecerá", disse Le Drian.
O diálogo intermediado pela ONU fracassou diante do impasse sobre o papel que Haftar deve desempenhar. O líder militar pretende ser candidato presidencial e afirma buscar um processo eleitoral seguro.