As declarações foram feitas em uma entrevista à rádio BandNews.
"Poder ser [candidato], é claro, mas não é o meu desejo. As coisas vão acontecendo e não adianta tentar programar. Eu realmente deixo as coisas acontecerem, mas reitero que meu objetivo é fazer um grande governo. evidentemente, o que acontecer no futuro, o futuro vai determinar", declarou.
Pressionado sobre o pleito do próximo ano, o presidente assegurou que o governo terá sim um candidato, mas evitou fazer projeções e citar nomes – recentemente, especulou-se que o ministro Henrique Meirelles (PSD) busca ocupar tal espaço, embora uma aliança com Geraldo Alckmin (PSDB) não esteja totalmente descartada.
"Eu não sei quem será, como será e de que partido. Mas, seguramente, haverá o apoio ao governo. E apoiar o governo significa apoiar as reformas", pontuou Temer, que disse ter preferência por um candidato que seja "ponderado", "equilibrado" e "estadista".
Focado em fazer um "grande governo" em 2018, Temer comentou ainda as recentes pesquisas que colocam a avaliação do governo na casa dos 5% (Datafolha) e 6% (CNI/Ibope). Para ele, os índices irão melhorar já no começo do próximo ano.
"A nossa previsão é de que, no final do primeiro trimestre, o nosso governo estará muito maior, bastante elevado pelo reconhecimento do que temos feito. Eu tenho a mais absoluta convicção de que isso vai acontecer", opinou.
O peemedebista ainda se recupera de uma cirurgia para desobstrução da uretra, porém afirmou que está saudável e cheio de energia para o próximo ano. "Estou inteiro e entusiasmado", concluiu Temer.