A violência ocorre no dia seguinte à decisão da Organização das Nações Unidas (ONU) de rejeitar o reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel pelo presidente Donald Trump.
O presidente da Palestina, Mahmoud Abbas, está em Paris e pediu que a Europa e a França desempenhem um papel maior na construção da paz na região. Ele reiterou que não reconhece mais os Estados Unidos como interlocutores para as questões do Oriente Médio.
O Exército de Israel disse que milhares de palestinos participaram de "violentos tumultos" ao longo da fronteira de Gaza e em toda a Cisjordânia "lançando bombas e pedras e pneus ardentes" nas forças israelenses. Os militares responderam com bombas de efeito moral e tiros "seletivos" contra os "principais instigadores". Até o momento, 10 palestinos morreram em protestos contra a decisão de Trump.