Em coletiva de imprensa, o superintendente Eddie Johnson, responsável pelo caso, criticou inicialmente a falta de apoio da rede social ao longo da investigação, realizada durante dez meses. No entanto, mais tarde, segundo as autoridades, a empresa acabou concordando em ajudar a polícia.
"Francamente, eles não foram muito amigáveis com as forças de segurança para evitar essas coisas", disse ele, explicando que, só bem depois, o Facebook aceitou lutar contra "qualquer atividade ilegal na plataforma".
De acordo com a polícia, dezenas de grupos privados na rede estavam sendo usados para transações envolvendo armas e drogas. Além dos 50 presos nesta quinta-feira, outros 18 mandados foram emitidos. A maioria dos suspeitos já tem passagem pela polícia.
Em nota, segundo a Reuters, o Facebook disse que não permite "a venda de armas ou drogas na plataforma", e que trabalha com frequência com as autoridades e descreve como pode ser realizado um pedido oficial através do site.