Todos os dados coletados durante investigação do acidente permitem excluir a possibilidade de explosão a bordo do avião, comunicou a representante oficial do Comitê de Investigação da Rússia, Svetlana Petrenko.
"Todos os dados objetivos permitem excluir por completo a possibilidade de explosão a bordo da aeronave", declarou ela.
Como notou Petrenko, foram recebidos os resultados de muitas perícias, tais como a médico-judicial, genética, explosiva e fonoscópica, sem contar na conclusão sobre a investigação que analisou materiais explosivos e combustíveis.
O avião, que tinha acabado de reabastecer em Sochi, sofreu acidente no mar Negro na manhã de 25 de dezembro de 2016. A bordo estavam 92 pessoas – oito tripulantes e 84 passageiros.
Inicialmente, foram apresentadas 15 versões do acidente, que, posteriormente, diminuíram. Segundo dados do Serviço Federal de Segurança da Rússia, a catástrofe pode ter sido causada principalmente devido a problemas no motor, à utilização de combustível de má qualidade, a erro dos pilotos e a problemas técnicos. Por enquanto, são inexistentes vestígios de ataque terrorista ou alvoroço a bordo da aeronave.
Na semana passada, uma fonte confiável comunicou à Sputnik que especialistas precisariam de cerca de dois meses para concluir a investigação, acrescentando que o adiantamento poderia ser explicado pela falta de provas.