EUA impõem sanções contra dois oficiais militares da Coreia do Norte

© AP Photo / Ahn Young-joonEm uma estação de trem na capital da Coreia do Sul, Seul, pessoas assistem TV com imagens de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, à esquerda, e Kim Jong-un, líder da Coreia do Norte, à direita. (Terça-feira, 21 de novembro de 2017)
Em uma estação de trem na capital da Coreia do Sul, Seul, pessoas assistem TV com imagens de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, à esquerda, e Kim Jong-un, líder da Coreia do Norte, à direita. (Terça-feira, 21 de novembro de 2017) - Sputnik Brasil
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Nesta terça-feira (26), os Estados Unidos expandiram as sanções contra a Coreia do Norte. Desta vez elas recaem sobre dois altos funcionários militares, segundo anunciou o Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC, siga em inglês) do Departamento do Tesouro norte-americano.

Na semana passada, o Conselho de Segurança da ONU aprovou por unanimidade uma resolução que endurece as sanções contra a Coreia do Norte após o país ter realizado novo lançamento de míssil balístico, em 29 de novembro.

De acordo com o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, o diretor adjunto do Departamento de Indústria Militar do Partido dos Trabalhadores da Coreia, Kim Jong Sik, e o primeiro diretor do Departamento de Varejo do Comitê Central do Partido dos Trabalhadores da Coreia, Ri Pyong Chol, foram alvo devido ao suposto envolvimento no programa de mísseis balísticos norte-coreanos.

"O Tesouro está focando em líderes dos programas de mísseis balísticos da Coreia do Norte, como parte de nossa campanha de pressão máxima para isolar [a Coreia do Norte] e conseguir uma península coreana totalmente desnuclearizada", diz a declaração do departamento.

Kim Jong-un, líder da Coreia do Norte, na cerimônia de inauguração do Museu da Vitória na Guerra da Coreia, Pyongyang - Sputnik Brasil
Coreia do Norte: novas sanções da ONU são uma declaração de guerra
As tensões na península coreana aumentaram ainda mais devido aos repetidos lançamentos de mísseis balísticos de Pyongyang. Com a última ocorrência em 29 de novembro, o Conselho de Segurança da ONU aprovou por unanimidade uma resolução sobre o endurecimento das sanções contra a Coreia do Norte. Pyongyang respondeu, refutando as novas sanções e encarando-as como um "ato de guerra".

Pyongyang afirmou que o míssil balístico intercontinental (ICBM, sigla em inglês) HBB-15, testado em novembro, é capaz de atingir qualquer alvo no território continental dos Estados Unidos, levando a embaixadora dos EUA na ONU, Nikki Haley, a exigir da comunidade internacional que cortem suas relações comerciais, diplomáticas, militares e outras quaisquer com Pyongyang.

Desde a escalada da crise na península coreana, a administração dos EUA vem enviando sinais mistos sobre sua visão de como resolver o problema. Enquanto o conselheiro de segurança nacional de Trump, Herbert McMaster, declarou que "todas as opções estão na mesa" em relação à situação na península coreana, o secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, anunciou que Washington estava "pronto para conversar a qualquer momento" com Pyongyang, "sem pré-condição". Porém, enfatizou que "o esforço diplomático deve ser respaldado por uma alternativa militar crível".

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