Na semana passada, o Conselho de Segurança da ONU aprovou por unanimidade uma resolução que endurece as sanções contra a Coreia do Norte após o país ter realizado novo lançamento de míssil balístico, em 29 de novembro.
De acordo com o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, o diretor adjunto do Departamento de Indústria Militar do Partido dos Trabalhadores da Coreia, Kim Jong Sik, e o primeiro diretor do Departamento de Varejo do Comitê Central do Partido dos Trabalhadores da Coreia, Ri Pyong Chol, foram alvo devido ao suposto envolvimento no programa de mísseis balísticos norte-coreanos.
"O Tesouro está focando em líderes dos programas de mísseis balísticos da Coreia do Norte, como parte de nossa campanha de pressão máxima para isolar [a Coreia do Norte] e conseguir uma península coreana totalmente desnuclearizada", diz a declaração do departamento.
Pyongyang afirmou que o míssil balístico intercontinental (ICBM, sigla em inglês) HBB-15, testado em novembro, é capaz de atingir qualquer alvo no território continental dos Estados Unidos, levando a embaixadora dos EUA na ONU, Nikki Haley, a exigir da comunidade internacional que cortem suas relações comerciais, diplomáticas, militares e outras quaisquer com Pyongyang.
Desde a escalada da crise na península coreana, a administração dos EUA vem enviando sinais mistos sobre sua visão de como resolver o problema. Enquanto o conselheiro de segurança nacional de Trump, Herbert McMaster, declarou que "todas as opções estão na mesa" em relação à situação na península coreana, o secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, anunciou que Washington estava "pronto para conversar a qualquer momento" com Pyongyang, "sem pré-condição". Porém, enfatizou que "o esforço diplomático deve ser respaldado por uma alternativa militar crível".