Oren Hazan, uma figura provocativa do partido do Likud do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, cometeu o abuso na segunda-feira depois de embarcar em um ônibus de palestinos autorizado a sair da Faixa de Gaza para ver membros da família presos em uma prisão israelense.
"Seus parentes pertencem ao chão", ele disse na filmagem, exigindo que os passageiros denunciem "atos terroristas" contra Israel. "Seu filho é um cão", ele afirmou a uma mulher do enclave costeiro.
קבלו פייק ניוז תוצרת חמאס!
— אורן חזן (@oren_haz) 25 de dezembro de 2017
חנזירי החמאס אירגנו לעצמם מצעד גאווה למשפחות חלאות האדם שחזרו בבושת פנים לעזה, כדי לגרד מהרצפה מעט מהכבוד האבוד שלהם אחרי שהעמדתי אותם במקומם.
הפחדנים מהרצועה גם סיפרו לעולם שהתעמתתי רק עם זקנה, הסרטון הבא מדבר בעד עצמו... pic.twitter.com/aXBfIAchqc
Hazan usou o momento para criticar a política de Israel de permitir permissões para tais visitas, enquanto os governantes islâmicos de Gaza, o Hamas, alegadamente retém três civis e os corpos de dois soldados israelenses.
Uma mulher respondeu: "Fale com o Hamas para ver seus filhos, não nós".
As filmagens do incidente foram amplamente compartilhadas nas mídias sociais palestinas e israelenses e provocaram uma resposta rara de um porta-voz da ala armada do Hamas.
"Em vez de enviar um idiota para realizar atos infantis, tente resolver o problema com coragem e sem intimidar as mulheres", disse Abu Obeida em comunicado às autoridades israelenses.
Não é a primeira vez que Hazan provocou controvérsia. Em 2015, ele foi suspenso de seu cargo de vice-presidente do Parlamento de Israel depois que um relatório televisionado o acusou de envolvimento em prostituição e drogas.
Em maio, Hazan foi fortemente criticado depois de tirar uma selfie com o presidente dos EUA, Donald Trump, quando ele desembarcou em Israel. Já em agosto, Netanyahu interveio para impedir que Hazan se deparasse com um legislador jordano na fronteira, temendo uma briga.