"Trata-se da prontidão da Rússia [para mediar], se for preciso e se as partes quiserem. É impossível mediar situação com apenas vontade própria, sem levar em consideração a opinião das partes; deve-se haver interesse das duas partes", explicou.
"Já que Pyongyang e Washington desempenham diálogo bastante conflituoso, a prontidão da Rússia [de mediar] é claramente destinada a abrir caminho para desescalada de tensões", sublinhou.
Durante conversa telefônica entre o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e seu homólogo estadunidense, Donald Trump, no início de dezembro, o presidente norte-americano pediu para que Rússia ajude a resolver a crise nuclear norte-coreana.
Separadamente, o secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, anunciou que Washington está "pronta para negociar em qualquer momento" com a Coreia do Norte "sem condições preliminares". No entanto, ele avisou que a alternativa militar pode ser mais útil do que a diplomacia.
A situação na península da Coreia aumentou ao longo do ano, desde que Pyongyang realizou um teste nuclear e vários testes de mísseis, com a última ocorrência em 28 de novembro, quando a Coreia do Norte testou seu míssil balístico intercontinental mais avançado, conhecido como o Hwasong —15, capaz de atingir qualquer alvo dentro dos Estados Unidos do continente.