Estação ferroviária rumo ao Muro das Lamentações receberá nome de Trump

© AFP 2023 / MANDEL NGANPresidente norte-americano, Donald Trump, no Muro das Lamentações, Cidade Velha de Jerusalém
Presidente norte-americano, Donald Trump, no Muro das Lamentações, Cidade Velha de Jerusalém - Sputnik Brasil
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O ministro de Transporte e Inteligência de Israel, Yisrael Katz, decidiu nomear a nova estação ferroviária, que será construída perto do Muro das Lamentações em Jerusalém, em homenagem ao presidente norte-americano, Donald Trump, comunica o jornal Yedioth Ahronoth.

"O Muro das Lamentações é um lugar santo para o povo judeu, e por isso decidi nomear a estação ferroviária, que leva a este lugar, em homenagem ao presidente Trump depois da sua decisão corajosa e histórica de reconhecer Jerusalém como capital de Israel", frisou Katz.

Segundo a edição, Katz já aprovou projeto do Comitê Organizacional das Ferrovias de Israel para construção da estação ferroviária no bairro judeu em Jerusalém, situado não tão longe do Muro das Lamentações.

O projeto final prevê a criação de um túnel subterrâneo com duas estações de 52 metros de profundidade, cada. Uma delas será nomeada "Donald John Trump, Muro das Lamentações".  A extensão do túnel corresponderá a três quilômetros.

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O novo túnel será continuação da linha ferroviária de alta velocidade que liga Tel Aviv a Jerusalém. Katz se referiu à extensão da linha como "mais importante projeto nacional do Ministério de Transporte". Conforme dados do jornal, o projeto é estimado em 720 milhões de dólares (2,4 bilhões de reais).

A edição também detalha que o projeto ferroviário prevê criação de trajeto expresso de ida e volta para pessoas VIP entre o aeroporto internacional de Tel Aviv, David Ben-Gurion, e a estação Donald Trump, perto do Muro das Lamentações em Jerusalém.

No início de dezembro, Donald Trump anunciou o reconhecimento de Jerusalém como capital israelense e assinou um documento para transferência da embaixada norte-americana de Tel Aviv. A decisão do líder norte-americano foi saudada por Israel e provocou reação negativa de muitos países, em primeiro lugar, dos do Médio Oriente e da Palestina.

Entretanto, a Assembleia Geral da ONU aprovou resolução sobre o não reconhecimento da decisão dos EUA sobre o status de Jerusalém como capital israelense. No decorrer da votação, 128 países se pronunciaram a favor do documento, nove votaram contra e 35 se abstiveram.

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