O autor do artigo, Thomas Gutschker, afirma que, para grande desgosto da aliança, os submarinos da Marinha russa têm vindo a operar no mar Mediterrâneo após anos de ausência. Ao mesmo tempo, para as marinhas dos países ocidentais é cada vez mais difícil monitorar os movimentos dos submergíveis russos.
Os EUA estão especialmente preocupados com os novos submarinos das classes Varshavyanka e Paltus. Gutschker citou como exemplo a operação protagonizada pelo submarino Krasnodar, que foi apelidado de "buraco negro" por ser muito furtivo. Para vigiá-lo, a OTAN teve que empregar quatro fragatas e vários aviões antinavio da base na Sicília.
"Um submarino que nem sequer fazia o mínimo esforço para se esconder provocou incômodos", escreveu Gutschker.
O navio imergiu no mar Mediterrâneo e voltou à superfície apenas para lançar mísseis Kalibr contra as posições dos terroristas na Síria. Mais tarde, o Krasnodar começou um "jogo do gato e rato" com as embarcações da Aliança e regressou com êxito à sua base no mar Negro.
Depois disso, os militares norte-americanos reconheceram que os russos agem de maneira profissional e exigiram mais financiamento para rearmar a Marinha estadunidense.