"Estamos planejando usar ao máximo a localização estratégica da Síria, conectando produtores de petróleo e gás da Ásia com consumidores europeus. Uma vez que o Oriente Médio possui 40% das reservas mundiais de gás e a Europa depende das importações de gás… incentivamos países vizinhos e empresas do mundo para construir rotas para o transporte de recursos energéticos através da Síria. Isso irá afetar positivamente a economia do país em geral e melhorará o suprimento de energia dentro da Síria", disse Ghanem.
Desde março de 2011, um conflito armado tem ocorrido na Síria. Mais de 200 mil pessoas morreram.
A operação das Forças Aeroespaciais Russas na Síria começou em 30 de setembro de 2015, depois do presidente da Síria, Bashar Assad, pedir auxílio militar à Rússia. Em 11 de dezembro de 2017, Putin, falando com os militares na base aérea de Hmeimim, anunciou a conclusão da operação.
Memorando sobre o fosfato e o desenvolvimento de minérios de basalto
"Foi assinado um memorando de entendimento com o partido russo sobre o desenvolvimento de minérios de fosfato, xisto e basalto e sobre a reconstrução de uma mina de sal em Deir ez-Zor após a libertação, bem como sobre a retomada de estudos de recursos valiosos, criação de um centro de pesquisa para arquivamento de levantamentos geológicos, além da criação de um laboratório semi-industrial de química tecnológica", disse Ghanem.
No início de outubro, foi realizada uma reunião da comissão governamental conjunta russo-síria, no qual foram discutidas questões de cooperação, inclusive no campo da energia. Os dois países também assinaram acordos e memorandos de cooperação sobre desenvolvimento de relações comerciais e econômicas bilaterais.