Segundo ele, devido ao agravamento das relações, para os países vizinhos essa ameaça passou de hipotética para analítica.
"Antes, quando falavam de cenários, tudo se reduzia a discussões sobre como o 'sangrento' e 'louco' regime norte-coreano iria começar uma guerra. Hoje estão sendo estudadas todas as opções no âmbito das quais a outra parte pode iniciar uma guerra", disse Asmolov.
Ele acrescentou também que a probabilidade de um ataque preventivo dos EUA contra a Coreia do Norte é muito alta. Além disso, não se pode excluir a versão de a guerra poder rebentar devido a fatores aleatórios (por exemplo, confrontos fronteiriços).
"Continuar falando que existem planos secretos dos norte-coreanos de atacar já não dará certo, pois poucos irão acreditar nisso. Por isso, é preciso criar uma situação em que o Norte pareça um agressor evidente. Por isso, há tentativas de provocar Kim Jong-un a realizar ações inadequadas. Um ataque de mísseis contra o Japão será lançado se for iniciada uma guerra em grande escala, porque se trata de ataques contra as bases norte-americanas no seu território", concluiu Asmolov.
Anteriormente, a mídia informou que Tóquio está considerando opções para envolver as Forças de Autodefesa do Japão na proteção do país e o apoio militar dos Estados Unidos em possíveis combates contra a Coreia do Norte.