Este tema foi debatido no Conselho de Segurança Nacional do Japão com a participação do primeiro-ministro do país, Shinzo Abe.
De acordo com Kyodo, Tóquio está considerando opções para envolver as Forças de Autodefesa do Japão na proteção do país e o apoio militar dos Estados Unidos em possíveis combates contra a Coreia do Norte.
O Governo japonês está analisando quatro cenários de guerra na península coreana: um ataque preventivo norte-americano contra Pyongyang, uma invasão da Coreia do Sul à Coreia do Norte, um ataque com mísseis de Pyongyang contra o Japão e um inevitável choque entre as forças militares sul-coreanas e as de Kim Jong-un.
O Parlamento japonês aprovou, em 2015, uma lei que permite que as Forças de Autodefesa do Japão participem, pela primeira vez desde a Segunda Guerra Mundial, em confrontos com o fim de proteger seus aliados, mesmo que o próprio Japão não seja atacado.
Por sua parte, o jornal Yomiuri informou no dia 28 de dezembro que Tóquio tem a intenção de iniciar a produção de seus próprios mísseis de cruzeiro e de construir seu primeiro porta-aviões para proteger-se da Coreia do Norte. Está previsto que o porta-helicópteros já existente, Izumo, será a base para um futuro porta-aviões japonês.