No início do dia, o presidente iraniano, Hassan Rouhani, declarou que os "inimigos" do país estavam "insatisfeitos com a glória, o sucesso e o progresso da nação iraniana e prometeram introduzir os problemas regionais no Irã".
"Este regime tenta desesperadamente semear o ódio entre nós, mas eles não terão sucesso. E quando esse regime finalmente cair, e um dia isso acontecerá, os iranianos e israelenses serão excelentes amigos mais uma vez. Desejo o sucesso ao povo iraniano em sua nobre missão pela liberdade", disse Netanyahu em uma mensagem em vídeo, publicada no Twitter.
Netanyahu classificou de "ridículas" as acusações de envolvimento de Israel nos tumultos no Irã.
"Eu ouvi hoje a afirmação do presidente iraniano, Rouhani, de que Israel está por trás dos protestos no Irã. Isso, além de falso, é ridículo… Iranianos estão ocupando as ruas corajosamente. Eles buscam por liberdade. Eles buscam a justiça. Eles desejam as liberdades básicas que foram negadas a eles durante décadas", ressaltou o primeiro-ministro israelense.
Manifestações aconteceram em diversas cidades importantes no Irã, incluindo Teerã, Mashhad, Isfahan e Rasht, em 28 de dezembro de 2017. Desde então, a população tem ocupado as ruas diariamente para protestar contra o desemprego, a pobreza e o aumento do custo de vida.