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Posição dos EUA sobre o Irã quer desestabilizar a região, segundo autoridades da Síria
Posição dos EUA sobre o Irã quer desestabilizar a região, segundo autoridades da Síria
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A liderança síria condena firmemente a posição de Washington sobre os protestos no Irã, considerando que esta tem como objetivo desestabilizar a situação na... 02.01.2018, Sputnik Brasil
2018-01-02T15:07-0200
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oriente médio e áfrica, mundo, notícias, protestos se alastram pelo irã
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Posição dos EUA sobre o Irã quer desestabilizar a região, segundo autoridades da Síria
15:07 02.01.2018 (atualizado: 17:34 02.01.2018) A liderança síria condena firmemente a posição de Washington sobre os protestos no Irã, considerando que esta tem como objetivo desestabilizar a situação na região, informou nesta terça-feira (2) o Ministério da Justiça da Síria em um comunicado.
Na segunda-feira (1), Trump escreveu no Twitter que "o povo iraniano foi reprimido por muitos anos" e era hora de mudanças. No início do dia, Trump elogiou os cidadãos iranianos por combaterem o que ele chamou de "regime brutal e corrupto" de seu país.
"A Síria condena firmemente a posição da administração dos EUA e dos grupos sujeitos a ela sobre os acontecimentos em curso no Irã e acredita que essa posição desempenha um papel destrutivo e visa desestabilizar a situação na região", afirma o comunicado.
O ministério enfatizou que a Síria apoia plenamente o Irã e destacou a necessidade de respeitar a soberania do Irã e a não interferência em seus assuntos internos.
Muitos estados expressaram sua preocupação com a situação no Irã. Por exemplo, o Ministério dos Negócios Estrangeiros turco alertou contra a interferência estrangeira nos assuntos do Irã e contra a escalada dos eventos, bem como pediu para que se evite a retórica provocadora, de acordo com a mídia local.
Desde quinta-feira (28), o Irã enfrentou os maiores protestos em quase uma década. As manifestações começaram em resposta a um aumento nos preços de combustível e alimentos no país, bem como o desemprego, a inflação e a poluição do ar. Pelo menos 20 pessoas foram mortas no conflito.
