França adia visita de chanceler ao Irã e Macron pede 'moderação' a Rouhani

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Os protestos no Irã, nos finais de dezembro de 2017 - Sputnik Brasil
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O presidente francês, Emmanuel Macron, falou ao telefone com seu homólogo iraniano, Hassan Rouhani, e expressou preocupação com a violência registrada nos protestos que acontecem no país do Oriente Médio, afirmou o Palácio do Eliseu em comunicado nesta terça-feira (2).

O diálogo ocorreu por telefone e Macron falou sobre o "número de vítimas nos protestos". O líder francês também disse que "direitos fundamentais, incluindo o direito à liberdade de expressão e a liberdade de protesto, devem ser respeitados" e pediu "moderação"

A visita do ministro francês das relações exteriores, Jean-Yves Le Drian, ao Irã foi adiada de maneira "unânime".

Em quase uma semana de protestos, a repressão no Irã já causou mais de 20 mortos e centenas de pessoas foram presas. 

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Já Rouhani pediu a Macron que a França atue contra a Organização dos Mujahidin do Povo Iraniano — que estaria fomentando os protestos, segundo o líder iraniano.

"Nós criticamos o fato de que um grupo terrorista tem uma base na França e atua contra o povo iraniano… e aguardamos a ação do governo francês contra este grupo terrorista", disse Rouhani a Macron, de acordo com a televisão estatal do Irã.

O Palácio do Eliseu não chegou a comentar sobre este pedido do Irã, mas afirmou que os dois líderes reforçaram seu comprometimento com o acordo nuclear iraniano.

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