"Nós pagamos CENTENAS DE MILHÕES DE DÓLARES por ano e não recebemos reconhecimento ou respeito. Eles sequer querem negociar um já atrasado acordo de paz com Israel. Nós tiramos Jerusalém, a parte mais dura da negociação, da mesa de diálogo, mas Israel, por isso, teria que pagar mais. Mas com os palestinos não dispostos a negociar a paz, por que deveríamos fazer esses gigantescos pagamentos para eles no futuro?", disse Trump no Twitter.
A possibilidade de cortar o financiamento também foi discutida pela embaixadora dos EUA da Organização das Nações Unidas (ONU).
"O presidente basicamente disse que não quer dar nenhum financiamento adicional, nem parar de financiar, até que os palestinos concordem em voltar à mesa de negociações", disse Nikki Haley.
As relações entre Palestina e Estados Unidos estão em baixa após Trump romper um consenso diplomático de décadas e reconhecer Jerusalém como capital de Israel.
A medida do presidente dos EUA foi condenada por mais de 120 países por meio de resolução na ONU. Haley disse que a votação da resolução "não foi útil".
"Os palestinos agora têm que mostrar ao mundo que querem sentar à mesa [de negociações]. A partir de agora, eles não estão vindo à mesa, mas eles pediram ajuda. Nós não estamos dando a ajuda, nós iremos certificar que eles virão à mesa e queremos seguir com o processo de paz", disse a embaixadora dos EUA na ONU.
Nesta terça, o Parlamento de Israel aprovou uma emenda que torna mais difícil ceder o controle de Jerusalém em qualquer acordo de paz futuro com os palestinos.