Twitter se esquiva de acusações e diz que Trump não violou regras ao ameaçar Kim Jong-un

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Não é de hoje que uma parcela considerável da população nos EUA pede alguma forma de contenção para o que escreve o presidente Donald Trump no Twitter. No entanto, a rede social se esquivou mais uma vez de adotar medidas punitivas contra o mandatário, mesmo sob acusações de que o republicano promoveu a violência com tweet sobre a Coreia do Norte.

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Twitter suspende conta de Donald Trump momentaneamente
Introduzidas em dezembro de 2017, as novas regras do Twitter proíbem a "conduta de ódio e comportamento abusivo" nas mensagens postadas nos perfis.

A regra diz que "não é permitido fazer ameaças específicas de violência nem desejar a um indivíduo ou grupo de pessoas danos físicos graves, morte ou doenças. Isso inclui, mas não está limitado a, ameaçar ou promover terrorismo". À época, o texto foi adotado como segurança jurídica para fundamentar o banimento de contas jihadistas, mas aparentemente seu alcance não é ilimitado.

Depois de Donald Trump ir até a rede social para rebater o líder norte-coreano, Kim Jong-un, com seu botão nuclear "maior e mais funcional", não foram poucos os eleitores que viram uma margem para punições ou mesmo banimento da conta.  Após denúncias, internautas receberam um curto comunicado do Twitter como resposta:

​"Obrigado pela sua recente denúncia. Nós a analisamos cuidadosamente e concluímos que não há violação das regras do Twitter contra comportamento abusivo". Ao Mashable, o Twitter confirmou que nenhuma regra foi quebrada. Indignados, manifestantes projetaram uma mensagem de protesto na sede da empresa dizendo "@jack [Dorsey, presidente do Twitter] é #cúmplice".

Anteriormente, a rede social já tinha se negado a deletar a conta, dizendo que o perfil oferecia "valor de notícia"

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