Geralmente, a Terra gira ao redor do astro em uma órbita elíptica de 930 milhões de quilômetros a uma velocidade média de 107.280 quilômetros por hora. Esta distância é coberta em 365 dias e quase seis horas. É por isso que, a cada quatro anos, no calendário se acrescenta um ano bissexto, escreve o RT.
El #Perihelio es cuando la órbita de la #Tierra está más cerca del #Sol. #Enero2018 pic.twitter.com/uJ2VhNVjLS
— AccuWeatherEnEspañol (@AccuWeatherEsp) 3 de janeiro de 2018
No entanto, segundo a segunda lei do astrônomo alemão Johannes Kepler, esta velocidade de translação varia e aumenta até chegar ao máximo no periélio, atingindo também a menor distância do Sol, até alcançar 110.700 quilômetros por hora. Pelo contrário, durante o afélio, a velocidade se reduz a seu mínimo de 103.536 quilômetros por hora.
Kepler foi o primeiro a descobrir, em 1609, que os planetas se deslocam ao redor do Sol descrevendo órbitas elípticas com o maior astro localizado no centro.
O periélio de 2018 teve lugar às 5h34 UTC (3h34, horário de Brasília) de 3 de janeiro, enquanto o afélio será em 6 de julho às 17h56 UTC.
¿Sabías que… ❓todos (pero todos) vamos hoy 3.420 km/h más rápidos de lo normal? Es porque la Tierra ha alcanzado la velocidad máxima este 3 de enero, con el #Perihelio
— Tallerator (@Tallerator) 3 de janeiro de 2018
Así que… ¡agarraos, que superamos los 110.700 kilómetros por hora 🌍! pic.twitter.com/NGW8p3GD6N
Segundo Walter Petersen, especialista do portal Space, as mudanças de velocidade da Terra e sua distância relativamente ao Sol durante o periélio e afélio não afetam muito o clima, à excepção de um aspecto.
"Mesmo que o periélio não afete o clima, cria-se uma ligeira diferença na duração do inverno nos dois hemisférios. […] O inverno é aproximadamente cinco dias mais curto no hemisfério norte, comparado com o hemisfério sul", afirmou o cientista.