A informação foi divulgada pela edição EurekAlert.
Os dados dos achados arqueológicos no Alasca apontam para a existência de uma população anteriormente desconhecida de indígenas norte-americanos que foram chamados de "antigos beringianos" pelo nome do estreito de Bering que separa a Eurásia da América do Norte.
"Os dados genéticos indicam que os humanos podem ter vindo ao continente [norte-americano] no âmbito de uma onda migratória, possivelmente mais de 20.000 anos atrás", diz a pesquisa.
Segundo apontam os cientistas, os dados genéticos dos antigos beringianos representam um grande potencial “do ponto de vista de obtenção da resposta às questões relacionadas à primeira população da América”.
"Conseguimos mostrar que, provavelmente, as pessoas vieram ao Alasca mais de 20.000 anos atrás. Pela primeira vez, nós temos uma prova genética direta que todos os americanos indígenas remontam a uma só população – e o fator fundamental para isso foi a migração", disse o professor Eske Willerslev que chefia o estudo.