"Fiz das tripas o coração para tê-lo com a gente, mudei o nome do partido, mexi no nosso estatuto, dei mais de 20 diretórios para o grupo dele. Mas você não pode ser convidado para entrar em uma casa e depois querer tomar ela inteira para você, expulsando seus moradores originais", disse Adilson Barroso em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo.
Nesta semana, Bolsonaro anunciou sua filiação ao PSL. O congressista disse em vídeo publicado em suas redes sociais que "lamenta não ter dado certo com o Patriota" e afirmou não descartar uma coligação no futuro.
Para Barroso, o acordo com o deputado que está em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto para presidente não deu certo por conta do advogado Gustavo Bebianno — que buscava tomar "o partido inteiro para o grupo de Bolsonaro".
A chegada de Bolsonaro ao PSL já rendeu polêmica. Após o anúncio da sua filiação, o grupo Livres, que fazia parte da sigla e controlava 12 diretórios estaduais, anunciou sua saída.