Anteriormente, o Conselho de Segurança da ONU relizou uma reunião sobre o Irã por iniciativa dos EUA, cuja embaixadora, Nikki Haley, afirmou que o mundo inteiro vigiará de perto as ações do regime iraniano.
"Não vejo necessidade de explicar o que significa uma vigilância norte-americana de perto, tudo lembra o Iraque e a Líbia, mas quem deu o direito à representante dos EUA de falar em nome de todo o mudo e, sobretudo, de ameaçar um estado soberano?", questionou o senador russo.
Klintsevich declarou também que, para desestabilizar Teerã, Washington "está mesmo disposto a chantagear todos, suspendendo o acordo nuclear de forma unilateral", sem levar em conta que uma crise no Irã, um país com enorme potencial militar, "acabaria queimando todo o Oriente Médio".
Grandes cidades iranianas foram alastradas na semana passada por protestos populares devido à difícil situação econômica no país. Como afirma mídia local, protestos já causaram morte de cerca de 20 pessoas, mesmo as autoridades declarando não ter usado força contra manifestantes. Presidente iraniano, Hassan Rouhani, destacou que os protestos foram provocados não apenas por dificuldades internas, mas também por incitações do exterior.